Professor Nativo ou Estrangeiro para aprender inglês? Qual é melhor?

Existem muitos motivos pelos quais um professor nativo ou estrangeiro são habilidosos na mesma proporção, e estão no mesmo nível de concorrência.

Porém, nem todo mundo reconhece isso ainda. Na verdade, muitos alunos acreditam na superioridade dos falantes nativos de inglês para conquistar a fluência. 

Muitos alunos acreditam que só poderão aprender o inglês, se viajarem para um país onde se fala o idioma ou, pelo menos, se tiverem um professor nativo. E, claro, isso pode ajudar, mas não é essencial.

Portanto, a gente preparou algumas informações que talvez você não saiba, para fazer uma comparação entre ambos, de forma justa.

Boa leitura!

O que caracteriza um professor nativo?

Em primeiro lugar, para um professor ser nativo é preciso que exista uma ligação entre ser um cidadão de um país e dominar a língua falada naquele local. Um falante nativo é alguém que aprendeu inglês como primeira língua na infância. Isso significa que ser falante nativo de uma língua é um fato do seu desenvolvimento, que não pode ser alterado, por meio de treinamento. 

Além disso, as pessoas podem ser falantes nativos de duas ou mais línguas quando adquiriram na infância, aqui é o caso dos bilíngues. 

Para ter aulas com um professor nativo, você vai precisar de um curso online, portanto, confira o nosso ranking com os melhores cursos de inglês online de 2023!

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Vantagens e desvantagens

Assim, os falantes nativos de um país apresentam alta competência em sua primeira língua. E mesmo que ele não esteja 100% familiarizado com a língua e a cultura dos alunos, ele pode ensinar o seu próprio idioma e cultura, de forma muito confiante. Porém ser um falante nativo não torna a pessoa um bom professor, de imediato! 

Os professores nativos tendem a ser capazes de apresentar exemplos de pontos gramaticais, palavras do vocabulário, usos, variantes, sinônimos, entre outros, com mais facilidade. Afinal, eles podem ter alguns exemplos do seu cotidiano, o que vai além dos materiais didáticos ou experiências em viagens. 

Na prática, isso significa que ele sabe quais são as palavras mais adequadas para situações formais ou informais, além de quando essas situações devem ocorrer, com base em normas culturais. Afinal, existem certas frases e expressões, que têm significados alternativos, e são quase impossíveis de aprender para quem não nasceu com essa língua e cultura.

Porém, uma desvantagem é que o professor nativo pode estabelecer uma meta impossível para os alunos, e o uso perfeito da língua pode intimidá-los. A razão disso é que eles sentem que não avançaram o suficiente para conquistar a fluência do professor. Dessa forma, os alunos não recebem o retorno suficiente ou apropriado.

O que caracteriza um professor estrangeiro?

Em contrapartida, os falantes não nativos de uma língua são as pessoas que aprenderam uma língua específica como segunda ou terceiro idioma, mas têm uma língua diferente como nativa. Mesmo com a prática ao longo da vida, ela nunca pode se tornar a língua nativa de alguém!

Os atributos do professor estrangeiro estão sendo mais reconhecidos como um modelo positivo, para dar aulas em um curso de idiomas. Isso acontece, devido ao fato que os nativos nunca tiveram que aprender inglês como língua estrangeira e, portanto, podem não ter conhecimento do idioma e habilidades para ensinar sua língua.

Vantagens e desvantagens

Por outro lado, o estrangeiro teve que aprender o idioma, assim como seus alunos. Ou seja, fica mais fácil para o aluno se relacionar com ele, pois existe a identificação de algo que ele já passou. Além disso, os professores entenderão melhor o motivo dos alunos cometerem os erros, já que aconteceu o mesmo com eles.

Esse é o ponto crucial, pois seja um professor nativo ou estrangeiro, eu imagino que você quer sentir confiança naquele profissional, certo? Isto é, no conhecimento que ele adquiriu e se ele transmite segurança.

Outro ponto é que eles dominam 100% da gramática, pois isso faz parte do aprendizado, enquanto os nativos podem apenas “conhecer”, mas não praticá-las. Eles não pensam em como falam, apenas falam, assim como nós com o português.

Nem tudo são flores, portanto, o lado ruim é que esse professor pode não ter uma boa competência comunicativa, pois eles costumam usar o inglês apenas em contextos de sala de aula. Assim, sua “versão” do inglês pode estar incorreta ou muito formal.

A principal queixa de alguns professores é a necessidade de provar sua credibilidade como profissionais. Essa insegurança pode ter um impacto negativo para os alunos, pois eles percebem isso como falta de conhecimento. 

3 mitos sobre a escolha de professor nativo ou estrangeiro

Mito 1: As escolas sempre preferem professores nativos

Embora seja verdade que as escolas procuram professores nativos com alta frequência, a realidade é que, para muitas escolas, isso costuma ser uma técnica de marketing. Afinal, com alguns falantes nativos na equipe, a instituição pode impressionar os pais e cobrar mais pelo valor do curso.

Desse modo, os falantes nativos com experiência mínima de ensino costumam receber cargos de “assistente”, em meio período. Porém, para os cargos reais de ensino, a maioria das escolas contratam os professores mais experientes e qualificados, seja qual for a sua região. 

Ou seja, isso significa que se um professor nativo não apresentar as habilidades, experiência e qualificações necessárias, o estrangeiro pode conquistar a vaga dele. Tudo vai depender do seu potencial!

Mito 2: Professores nativos ensinam melhor a língua

Você pode achar que os professores de inglês nativos são melhores no ensino do idioma, pois já falam inglês a vida toda.

Em outras palavras, eles têm um conhecimento intuitivo de como a língua funciona, sem precisar memorizar as regras gramaticais ou se manterem atualizados. 

Entretanto, isso não é uma verdade absoluta! Na prática, um professor nativo ou estrangeiro pode ter a mesma capacidade de ensinar inglês.

Em primeiro lugar, os estrangeiros entendem o que é aprender inglês, pois eles já passaram pelo aprendizado. Portanto, esse profissional poderá antecipar as dúvidas dos alunos e compartilhar soluções que funcionaram para ele. Tudo isso faz a diferença para estreitar a relação entre aluno e professor, além de oferecer mais segurança.

Além disso, são grandes as chances deles terem estudado a gramática da língua inglesa, com mais foco do que os falantes nativos. Embora um falante de inglês possa conhecer as regras gramaticais, de forma inerente, os estrangeiros podem explicar essas regras, de fato.

Mito 3: Professores nativos sabem mais sobre a cultura inglesa

Semelhante ao mito acima, você pode pensar que os falantes nativos conhecem melhor a cultura inglesa, porque cresceram nela. 

Esses argumentos fazem sentido, mas também se aplicam a professores não nativos. Hoje em dia, as informações são compartilhadas em todo lugar, através dos meios de comunicação, como a internet.  

Portanto, qualquer pessoa pode ter uma compreensão ampla das culturas da língua inglesa. Por exemplo, imagine que você assistiu um filme norte-americano, fez intercâmbio na Austrália e tem algum amigo online que mora no Reino Unido. Com apenas três exemplos práticos, podemos afirmar que você conheceu três culturas diferentes e únicas, além de ter aprendido uma grande variedade de gírias inglesas.

De certa forma, o professor estrangeiro pode dar um “alerta” aos alunos, sobre como morar em um país de língua inglesa. Ao contrário de um falante nativo, ele saberá quais partes da cultura inglesa são confusas e pode compartilhar os seus conselhos, para superar esses obstáculos.

Nossa Opinião

Em suma, tudo se resume ao seguinte fato: para ser um bom professor, os únicos requisitos que importam são as habilidades, experiência e qualificações, mas nunca o país onde ele nasceu.

No geral, o ideal é que os professores aprimorem seus conhecimentos todos os dias, e nunca estejam satisfeitos com o seu domínio do idioma.

Ter um professor bonito, divertido ou nativo são características que podem ser atrativas. Mas do ponto de vista objetivo, esses pontos não vão garantir que você aprenda o necessário para conseguir sucesso.

Para simplificar, faça as seguintes perguntas que podem te ajudar a tomar uma boa decisão na hora de escolher um professor de línguas ou curso de idiomas:

  • O professor é qualificado? (Que tipo de credencial ele possui?)
  • O professor tem experiência? Caso contrário, qual será a sua metodologia de ensino?
  • O professor ajudou outros alunos a obterem os mesmos resultados que eu desejo? (se tornar fluente, subir de nível, passar em um teste, ser bem-sucedido em uma entrevista de emprego, melhorar sua pronúncia, etc.)
  • O professor sabe esclarecer os conceitos confusos?
  • O professor dá suporte? Ele vai me ajudar a crescer na carreira? Ou serei apenas um número da lista dele?
  • O professor é respeitoso e gentil com seus alunos e colegas?
  • O professor gosta do seu trabalho?

Você pode aprender qualquer idioma em qualquer lugar. Existem muitos professores qualificados no mundo, eles podem morar no exterior ou até mesmo na sua cidade. Você precisa apenas procurá-los!

E aí, curtiu o nosso post? Espero que agora tenha ficado mais claro as diferenças entre um professor nativo ou estrangeiro, para tomar uma decisão justa. 

A partir disso, nós temos um ranking com os melhores cursos de inglês de 2023, onde você pode encontrar vários professores qualificados, confira!

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